Minha Empresa e Eu

Eis uma grande e importante questão.

Que tipo de relação devo manter com minha empresa?

Geralmente os empresários não colocam esta questão para si. O senso comum do empresário é que a empresa é um mero instrumento que lhe viabiliza uma fonte de renda. Quando precisa, vai no caixa e saca uma quantia de dinheiro que lhe pareça necessária para suas despesas pessoais, da família, para o lazer, viagens, etc. Afinal, pensa o empresário, a empresa é minha e eu defino o que fazer com os recursos. E, no caso de sociedades, este comportamento se repete para todos os sócios.

Aí está um grande perigo! Empresas se inviabilizam por isso. Já publicamos em outra oportunidade: “empresas economicamente viáveis, fecham por uma má gestão financeira”.

Mas afinal qual dever ser então a relação empresário e empresa?

Veja bem, a empresa uma vez constituída por um plano de negócio, passa a ter vida própria e é ela que evidencia para o empresário que o deve ser feito, porque deve ser feito, quando e por quem.

Lógico que quem toma as decisões é você, empresário. Porém decisões tomadas com base em uma eficiente análise dos dados que a empresa disponibiliza.

Não podemos, administrativamente, “misturar” as duas entidades, empresário e empresa. São independentes e há que se respeitar a individualidade de ambos.

É o caso das retiradas financeiras que os empresários frequentemente fazem nas suas empresas e as fazem a qualquer momento. Essa rotina pode ser muito perigosa porque ainda não se tem o resultado líquido da empresa e também porque pode mascarar e/ou penalizar o resultado final. Isto se agrava muito no caso de sociedades, podendo, inclusive, ser motivo de divergências e desentendimentos entre os sócios.

Para evitar estas e outras consequências desagradáveis, use de recursos de gestão como: pró-labore, fluxo de caixa, estatística atuarial, etc.

Tem dúvidas quanto a estes procedimentos?

Estamos prontos para lhe dar suporte nesta administração e em tantos outros desafios empresariais...